Analysis of the nursing diagnosis of [ineffective breathing pattern (00032)] in patients hospitalized with COVID-19: A cross-sectional study.

To analyze the prevalence, accuracy of clinical indicators and related factors of the nursing diagnosis of ineffective breathing pattern (00032) in patients hospitalized due to COVID-19. This is a cross-sectional study conducted in a public hospital, involving 250 adult hospitalizations between 2020 and 2021. Data were collected retrospectively from electronic medical records. Latent class analysis and multivariate logistic regression were performed to analyze the nursing diagnosis of ineffective breathing pattern. The prevalence of the ineffective breathing pattern diagnosis was 62%. The main clinical indicators identified included tachypnea, use of accessory muscles for breathing, abdominal paradoxical breathing pattern, and hypoxemia. Latent class analysis indicated that the three-class model was the most suitable, with Class 3 showing the highest prevalence. Indicators such as tachypnea and use of accessory muscles demonstrated high sensitivity, while hypoxemia exhibited high specificity. The presence of fatigue, pain, body position that inhibits lung expansion, and obesity significantly increased the likelihood of the ineffective breathing pattern diagnosis. The diagnosis of ineffective breathing pattern is prevalent in patients hospitalized with COVID-19, with precise clinical indicators. Fatigue, pain, inadequate body position, and obesity were associated factors. The clinical validation of the ineffective breathing pattern diagnosis in the population of individuals infected with SARS-CoV-2 is essential for improving the level of evidence. Additionally, it contributes to the nurse's diagnostic inference in clinical practice and decision making for appropriate treatment. Analisar a prevalência, acurácia de indicadores clínicos e fatores relacionados do diagnóstico de enfermagem Padrão Respiratório Ineficaz (00032) em pacientes hospitalizados por COVID‐19. MÉTODOS: Trata‐se de um estudo transversal envolvendo 250 hospitalizações de adultos durante 2020 e 2021. Os dados foram coletados retrospectivamente a partir de prontuários eletrônicos. A análise de classe latentes e regressão logística multivariada foi realizada para analisar o diagnóstico de enfermagem de padrão respiratório ineficaz. A prevalência do diagnóstico de padrão respiratório ineficaz foi de 62%. Os principais indicadores clínicos identificados incluíram taquipneia, uso de músculos acessórios para respirar, padrão respiratório paradoxal abdominal e hipoxemia. A análise de classes latentes indicou que o modelo de três classes era o mais adequado, com a classe 3 mostrando a maior prevalência. Indicadores como taquipneia e uso de músculos acessórios demonstraram alta sensibilidade, enquanto hipoxemia apresentou alta especificidade. A presença de fadiga, dor, posição corporal que inibe a expansão pulmonar e obesidade aumentaram significativamente a probabilidade do diagnóstico de padrão respiratório ineficaz. CONCLUSÕES: O diagnóstico de padrão respiratório ineficaz é prevalente em pacientes hospitalizados por COVID‐19, com indicadores clínicos precisos. A fadiga, a dor, a posição corporal inadequada e a obesidade foram fatores associados. IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM: A validação clínica do diagnóstico de padrão respiratório ineficaz na população de pessoas infectadas pelo Sarvs‐Cov‐2 é essencial para a melhoria do nível de evidência. Além disso, contribui para a inferência diagnóstica do enfermeiro na prática clínica e na tomada de decisão para o tratamento adequado.