Computed tomographic myelography of the cranial cervical spine in Warmblood horses with no spinal pathology-Inter- and intravertebral ratios and distribution of contrast columns in neutral and flexed cervical spine.

Computed tomographic myelography (CTM) and radiographic myelography (RxM) are diagnostic for extradural spinal cord compression, but knowledge about the contrast distribution in flexion and normal position of nonaffected horses is lacking. (1) To determine the inter- and intravertebral ratios at C3-C4 of CTM in neutral and flexed positions in Warmbloods. (2) To compare the diameters of the spinal cord and the contrast columns at C3-C4 between neutral and flexed positions in CTM and RxM. (3) To evaluate the variability of measurements. Terminal in vivo method-comparison study with histological confirmation of absence of spinal pathology. RxM and CTM were performed in 13 neurologically normal Warmbloods in neutral and flexed cervical spine positions. Inter- and intravertebral ratios, the sagittal diameters of the spinal cord, the dorsal (dcc) and ventral contrast column (vcc) were calculated (in mm) and compared between the cervical spine positions. The flexion angle was 24° in both modalities. Flexion of the cervical spine led to a significant reduction of the diameter of the spinal cord in CTM (sc_inter2: 9.2 ± 1.1 (mean ± standard deviation) and 8.0 ± 1.4, p = 0.02; sc inter 3: 9.2 ± 1.3 and 7.7 ± 1.7, p = 0.007) and of the heights of the contrast columns in both modalities (dcc inter2: RxM: 10.2 ± 1.9 and 8.5 ± 2.1, p = 0.005; CTM: 8.8 ± 1.4 and 7.2 ± 2.0, p = 0.004; vcc inter3: RxM: 2.7 ± 1.3 and 0.9 ± 0.7, p < 0.001; CTM: 2.2 ± 1.2 and 0.0 ± 0.1, p < 0.001) at intervertebral locations. Small group size, no calibration of radiographs. Flexion of the cervical spine decreased the diameter of the spinal cord and the dorsal and ventral myelographic contrast columns in Warmbloods with no spinal pathology. A mielografia por tomografia computadorizada (TCM) e a mielografia radiográfica (RxM) são utilizadas para o diagnóstico de compressão extramedular da medula espinhal. Contudo, ainda há escassez de informações sobre a distribuição do contraste nas posições em flexão e neutra da coluna cervical em cavalos sem alterações patológicas. (1) Determinar os índices intervertebrais e intravertebrais em C3–C4 obtidos por TCM nas posições neutra e fletida em cavalos Warmblood. (2) Comparar os diâmetros da medula espinhal e das colunas de contraste em C3–C4 entre as posições neutra e fletida na TCM e na RxM. (3) Avaliar a variabilidade das medidas. Estudo terminal in vivo de comparação de métodos, com confirmação histológica da ausência de lesão patologia espinhal. MÉTODOS: Foram realizadas RxM e TCM em 13 cavalos Warmblood neurologicamente normais nas posições neutra e fletida da coluna cervical. Os índices intervertebrais e intravertebrais, os diâmetros sagitais da medula espinhal, a coluna de contraste dorsal (ccd) e a coluna de contraste ventral (ccv) foram calculados em milímetros e comparados entre as posições cervicais. O ângulo de flexão foi de 24° em ambas as modalidades. A flexão da coluna cervical resultou em uma redução significativa do diâmetro da medula espinhal na TCM (em C3–C4: 9,2 ± 1,1 (média ± desvio padrão) e 8,0 ± 1,4, p = 0,02; em C4–C5: 9,2 ± 1,3 e 7,7 ± 1,7, p = 0,007) e das alturas das colunas de contraste em ambas as modalidades (ccd_C3–C4: RxM: 10,2 ± 1,9 e 8,5 ± 2,1, p = 0,005; TCM: 8,8 ± 1,4 e 7,2 ± 2,0, p = 0,004; ccv_C4–C5: RxM: 2,7 ± 1,3 e 0,9 ± 0,7, p < 0,001; TCM: 2,2 ± 1,2 e 0,0 ± 0,1, p < 0,001) nos espaços intervertebrais. PRINCIPAIS LIMITAÇÕES: Pequeno tamanho amostral, ausência de calibração das radiografias. CONCLUSÕES: A flexão da coluna cervical diminuiu o diâmetro da medula espinhal e das colunas de contraste dorsal e ventral na mielografia de cavalos Warmblood sem alterações patológicas. PALAVRAS‐CHAVE: mielopatia estenótica cervical, ataxia, cavalo, tomografia computadorizada, coluna cervical, índices intervertebrais e intravertebrais.