In the developing countries, there is a long delay between parents' first concerns and the diagnosis of neurodevelopmental disorders such as autism spectrum disorder (ASD) and intellectual disability (ID). To verify the time interval between the first concerns reported by parents and the diagnosis of ASD and ID in a pediatric neurology outpatient clinic in the public health network in Brazil, and to verify any association between indicators of cognitive functioning and behavioral and emotional problems. One hundred and six children diagnosed with ID (n=69) and ASD (n=37), with a mean age of 10.03 years; standard deviation (SD)=2.2. The inclusion criteria were diagnoses of ID and ASD, and the exclusion criteria were comorbid conditions such as attention-deficit/hyperactivity disorder and specific learning disorder. The mean age of reported first symptoms was 29.9 months (SD=19.5) for ASD and 37.9 months (SD=19.5) for ID; and the mean time from first concerns to diagnosis of ID was 6.8 years (SD=2.2) and 6.6 years (SD=2.7) for ASD. Children with ID scored significantly lower than those with ASD cognitive functioning (t [97]=-16.22, p<0.001). Children with ID had higher mean scores for externalizing problems (M=62.20; SD=11) and those with ASD had higher mean scores for internalizing problems (M=66.71; SD=10.01). The results indicated a late diagnosis in the sample and, given the mental health care received, the data highlight the need for training primary care professionals to identify and diagnose ASD and ID at an early stage. Nos países em desenvolvimento há um longo intervalo de tempo entre as primeiras preocupações relatadas pelos pais e o diagnóstico de transtornos do neurodesenvolvimento como transtorno do espectro autista (TEA) e deficiência intelectual (DI). Verificar o intervalo de tempo entre as primeiras preocupações relatadas pelos pais e o diagnóstico de TEA e DI em um serviço público brasileiro de neurologia pediátrica e verificar se há associação entre indicadores de funcionamento cognitivo e problemas comportamentais e emocionais. Cento e seis crianças com diagnóstico de DI (n=69) e TEA (n=37), com idade média de 10,03 anos; desvio padrão (DP)=2,2. Os critérios de inclusão foram o diagnóstico de DI e TEA, foram excluídas comorbidades com o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e transtorno específico de aprendizagem. A idade média relatada dos primeiros sintomas foi de 29,9 meses (DP=19,5) para TEA e 37,9 meses (DP=19,5) para DI; o tempo médio entre as primeiras preocupações e o diagnóstico de TEA foi de 6,6 anos (DP=2,7) e do DI foi de 6,8 anos (DP=2,2). Crianças com DI tiveram médias mais altas para problemas de comportamento externalizante (M=62,20; DP=11) e as com TEA tiveram médias mais altas para problemas de comportamento internalizantes (M=66,71; DP=10,01). Os resultados indicaram um diagnóstico tardio na amostra e, considerando-se as intervenções em saúde mental recebidas, os dados revelam a necessidade de capacitação dos profissionais da atenção básica para identificar e diagnosticar precocemente TEA e DI.
Get AI-generated insights about this paper's methodology, results, and significance.
Brown, Tashalee R, Lee, Wei-Lin, Ventimiglia, Jonas et al.
Takács, Péter, Nagy, Attila Csaba, Barabás, Ágota et al.
Tanvir Rahman, Zarin Tassnim Zoana, Mahmudul Wahed Shafeen et al.
Comments (0)