Diagnostic accuracy of nurse‑performed lung ultrasound for pulmonary congestion in acute kidney injury: An exploratory study.

To estimate the diagnostic accuracy of nurse-performed lung ultrasound (LUS) for detecting pulmonary congestion in adults with acute kidney injury (AKI) and to relate ultrasound findings to the defining characteristics of the NANDA-I nursing diagnosis excess fluid volume. In this prospective exploratory diagnostic accuracy study, conducted between October 2022 and September 2023, a critical care nurse performed bedside LUS, following the bedside lung ultrasound in emergency protocol, in a convenience sample of 64 intensive care unit patients with AKI in a general hospital in Brazil. Pulmonary congestion was defined as ≥3 B-lines in ≥2 intercostal spaces per hemithorax. The reference standard was radiological evidence of vascular congestion on chest radiograph or computed tomography interpreted by blinded intensivists. Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values were calculated with 95% confidence intervals. Agreement between LUS and radiologic findings was assessed using Gwet's AC1 coefficient. The COVID-19 pandemic limited patient flow; therefore, no formal sample-size calculation was feasible. Results should be considered preliminary. Pulmonary congestion was present in 14/64 patients (21.9%). LUS sensitivity was 50% (95% CI 23%-77%) and specificity 94 % (89%-99%). Positive and negative predictive values were 70% and 87%, respectively. Agreement between LUS and radiology was substantial (AC1 = 0.77, 0.63-0.92). No LUS-related adverse events occurred. Presence of ≥3 B-lines-an objective ultrasonographic marker of interstitial fluid-corresponded to the defining characteristic "pulmonary congestion" of NANDA-I diagnosis 00026. A single well-trained nurse achieved high specificity using LUS to rule out pulmonary congestion in critically ill patients with AKI. Limited sensitivity and wide confidence intervals highlight the need for larger, multicenter studies with sufficient positive cases. Linking B-lines to the defining characteristic of Excess Fluid Volume supports integration of point-of-care ultrasound into nursing diagnostic reasoning. Bedside nurse-performed LUS can strengthen clinical decision-making by quickly excluding pulmonary congestion-thereby informing volume-management interventions aligned with the NANDA-I taxonomy. Estimar a acurácia diagnóstica da ultrassonografia pulmonar (LUS) realizada por enfermeira na detecção de congestão pulmonar em adultos com lesão renal aguda (LRA) e relacionar os achados ultrassonográficos com as características definidoras do diagnóstico de enfermagem da NANDA‐I 00026—Volume de Líquidos Excessivo. MÉTODOS: Estudo prospectivo e exploratório de acurácia diagnóstica, conduzido entre outubro de 2022 e setembro de 2023. Uma enfermeira certificada em cuidados críticos realizou LUS à beira‐leito, seguindo o protocolo BLUE, em uma amostra de conveniência de 64 pacientes com LRA internados em unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital privado brasileiro. A congestão pulmonar foi definida como a presença de ≥3 linhas B em ≥2 espaços intercostais por hemitórax. O padrão de referência foi a evidência radiológica de congestão vascular em radiografia de tórax ou tomografia computadorizada, interpretada por intensivistas cegos para os resultados da LUS. Sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo foram calculados com intervalos de confiança de 95%. A concordância entre os achados da LUS e os achados radiológicos foi avaliada por meio do coeficiente AC1 de Gwet. Devido à pandemia de COVID‐19, houve limitação no recrutamento de pacientes, o que impossibilitou o cálculo formal do tamanho amostral. Os resultados devem ser considerados preliminares. Congestão pulmonar foi identificada em 14 dos 64 pacientes (21,9%). A sensibilidade da LUS foi de 50% (IC 95%: 23%–77%) e a especificidade de 94% (IC 95%: 89%–99%). Os valores preditivos positivo e negativo foram de 70% e 87%, respectivamente. Houve concordância substancial entre LUS e os achados radiológicos (AC1 = 0,77; IC 95%: 0,63–0,92). Nenhum evento adverso relacionado ao exame foi observado. A presença de ≥3 linhas B—marcador ultrassonográfico objetivo de fluido intersticial—correspondeu à característica definidora “congestão pulmonar” do diagnóstico da NANDA‐I 00026. CONCLUSÕES: Uma única enfermeira treinada alcançou alta especificidade ao utilizar a LUS para excluir congestão pulmonar em pacientes críticos com LRA. A sensibilidade limitada e os amplos intervalos de confiança reforçam a necessidade de estudos multicêntricos, com amostras maiores e número adequado de casos positivos. A associação das linhas B com a característica definidora do diagnóstico Volume de Líquidos Excessivo apoia a integração da ultrassonografia à beira‐leito ao raciocínio diagnóstico da enfermagem. IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA DE ENFERMAGEM: A LUS realizada por enfermeiros à beira‐leito pode fortalecer a tomada de decisão clínica ao excluir rapidamente a congestão pulmonar, subsidiando intervenções no manejo do volume hídrico em consonância com a taxonomia da NANDA‐I.