Excess mortality associated with extreme heat in Rio de Janeiro, Brazil, 2023.

To determine the excess mortality associated with the November 2023 extreme heat wave in Rio de Janeiro, Brazil, with temperatures reaching 42°C. Using the excess heat factor (EHF) to characterize the heat wave, this study identified elevated excess mortality across various disease categories, including symptoms and abnormal clinical findings, nervous system disorders, mental health conditions, and genitourinary diseases, diverging from typical heat-related mortality patterns. This event resulted in an estimated excess mortality of 1 392 individuals in a short period, disproportionately affecting older adults and women, with a significant number of deaths occurring at home. The findings underscore the complexity of heat wave impacts and highlight gaps in health care access, risk perception, and clinical management. Heat waves are increasingly recognized as a significant public health threat, exacerbated by climate change, with profound impacts on morbidity and mortality. The study emphasizes the urgent need for comprehensive heat alert and response systems, intersectoral action plans, and public education to mitigate the effects of extreme heat. Furthermore, it calls for adaptive strategies in urban planning, housing, and public health policies to address the growing frequency and intensity of heat waves in the context of climate change. As Brazil faces escalating challenges from rising temperatures, particularly in urban centers, coordinated multisectoral efforts are essential to protect vulnerable populations and reduce heat-related mortality in the future. Determinar el exceso de mortalidad asociado a la ola de calor extremo de noviembre del 2023 en Río de Janeiro (Brasil), con temperaturas que alcanzaron los 42 °C. En este estudio se utilizó el factor de exceso de calor para caracterizar la ola de calor y se observó un notable exceso de mortalidad en diversos tipos de enfermedades, como síntomas y hallazgos clínicos anormales, trastornos del sistema nervioso, afecciones de salud mental y enfermedades genitourinarias, que difiere de los patrones característicos de la mortalidad asociada al calor. Este evento provocó un exceso de mortalidad estimado en 1392 personas fallecidas en un corto periodo y afectó de forma desproporcionadamente alta a personas ... mayores y mujeres, con un número sustancial de muertes ocurridas en domicilios. Los resultados subrayan la complejidad del impacto de las olas de calor y ponen de relieve las brechas existentes en el acceso a la atención de salud, la percepción del riesgo y el manejo clínico. Cada vez se reconoce más claramente que las olas de calor son una amenaza para la salud pública, agravadas por el cambio climático y con profundos impactos en la morbilidad y mortalidad. Este estudio coloca en evidencia la necesidad de contar con sistemas integrales de alerta y respuesta al calor, planes de acción intersectoriales y comunicación pública, para mitigar los efectos del calor extremo. Además, pone de manifiesto la necesidad de estrategias de adaptación en las políticas de planificación urbana, vivienda y salud pública, para hacer frente a las olas de calor en el contexto del cambio climático. A medida que Brasil se enfrenta a desafíos cada vez mayores derivados del aumento de las temperaturas, especialmente en los centros urbanos, es esencial coordinar los esfuerzos multisectoriales para proteger a los grupos poblacionales vulnerables y reducir la mortalidad asociada al calor en el futuro. Determinar o excesso de mortalidade associado à onda de calor extremo de novembro de 2023 no Rio de Janeiro, Brasil, cujas temperaturas chegaram a 42 °C. Usando o fator de excesso de calor para caracterizar a onda de calor, este estudo identificou um elevado excesso de mortalidade em várias categorias de doenças — como sintomas e achados clínicos anormais, distúrbios do sistema nervoso, problemas de saúde mental e doenças geniturinárias — que divergiram dos padrões típicos de mortalidade relacionada ao calor. O evento de calor extremo resultou em um excesso de mortalidade estimado em 1392 pessoas em um curto período, afetando desproporcionalmente pessoas idosas e mulheres; um número significativo dessas mortes ocorreu em casa. Os achados ressaltam a complexidade dos impactos das ondas de calor e revelam lacunas no acesso à atenção à saúde, na percepção de riscos e no manejo clínico. As ondas de calor são cada vez mais reconhecidas como uma ameaça importante à saúde pública, exacerbada pela mudança do clima, com impactos profundos na morbimortalidade. Este estudo enfatiza a necessidade urgente de dispor de sistemas integrais de alerta e resposta ao calor, planos de ação intersetoriais e programas de educação pública para mitigar os efeitos do calor extremo. Além disso, defende a adoção de estratégias para adaptar as políticas de planejamento urbano, habitação e saúde pública para enfrentar a frequência e intensidade cada vez maiores das ondas de calor no contexto da mudança do clima. Na medida em que o Brasil enfrenta desafios crescentes com o aumento das temperaturas, principalmente nos centros urbanos, é essencial realizar esforços multissetoriais coordenados para proteger as populações vulneráveis e reduzir a mortalidade relacionada ao calor no futuro.