First-trimester screening for fetal growth restriction and adverse maternal/perinatal outcomes.

To evaluate the association between first-trimester screening for fetal growth restriction (FGR) and the effect of aspirin use as prophylaxis for this condition, as well as its effect on adverse maternal and perinatal outcomes. A secondary objective was to evaluate the association between a high risk of FGR and adverse perinatal outcomes. This was a retrospective cohort study of pregnant women who did or did not undergo first-trimester screening for FGR. Screening for FGR involved the evaluation of maternal characteristics, mean arterial pressure, and the results of uterine artery Doppler. Pregnancies with an estimated risk ≥ 1:155 were categorized as high risk, whereas those with an estimated risk < 1:155 were categorized as low risk. We evaluated 499 pregnant women who did not undergo first-trimester screening for FGR (unscreened group) and 615 who did (screened group). The risk of gestational hypertension was lower in the screened group, as evidenced by an adjusted odds ratio (aOR) of 0.24 (95% CI: 0.14-0.39; p < 0.001), as was the risk of spontaneous preterm birth at < 37 weeks of gestation (aOR: 0.22; 95% CI: 0.10-0.45; p < 0.001). The risk of delivery at < 32 weeks was higher in the screened group (aOR: 8.25; 95% CI: 1.05-65.71; p < 0.045) as was the risk of delivery at < 37 weeks (aOR: 5.91; 95% CI: 2.62-13.31; p < 0.001). Among all of the pregnancies at high risk of FGR (in both groups), there was an increased risk of delivery at < 32 weeks (3.1% vs. 0.2%; OR: 16.20; 95% CI: 2.20-190.90; p = 0.004), and at < 37 weeks (10.7% vs. 1.4%; OR: 8.41; 95% CI: 3.60-22.10; p < 0.0001). The use of aspirin was associated with a greater prevalence of gestational hypertension (8.0% vs. 2.1%; OR: 4.1; 95% CI: 1.77-10.10; p = 0.0014) and of a birth weight < 2,500 g (14.5% vs. 7.3%; OR: 2.14; 95% CI: 1.25-3.71; p = 0.009). First-trimester screening for FGR seems to be associated with a higher risk of preterm birth (at < 32 and < 37 weeks). Pregnancies that are at high risk of FGR appear to also be at a higher risk of adverse perinatal outcomes. Aspirin use seems to be associated with a greater prevalence of developing gestational hypertension and of a birth weight < 2,500 g. Avaliar a associação entre o rastreamento de primeiro trimestre para restrição de crescimento fetal (RCF) e o impacto do uso de aspirina como profilaxia para essa condição, bem como seus efeitos em resultados maternos e perinatais adversos. Avaliar a associação entre alto risco de RCF e resultados perinatais adversos. Estudo de coorte retrospectivo foi conduzido com gestantes que foram submetidas a triagem de primeiro trimestre ou não para RCF. A triagem para RCF foi realizada usando características maternas, pressão arterial média e Doppler das artérias uterinas. Gestantes com risco estimado ≥ 1:155 foram consideradas de alto risco, enquanto as com risco estimado < 1:155 foram consideradas de baixo risco. Foram avaliados 499 casos que não foram submetidos a triagem de primeiro trimestre para RCF (grupo I) e 615 casos que foram submetidos a triagem de primeiro trimestre para RCF (grupo II). O grupo II apresentou menor risco de hipertensão arterial gestacional (aOR: 0,24; IC 95%: 0,14–0,39; p < 0,001) e parto prematuro < 37 semanas de gestação (aOR: 0,22; IC 95%: 0,10–0,45; p < 0,001). O grupo II apresentou maior risco de parto < 32 semanas (aOR: 8,25; IC 95%: 1,05–65,71; p < 0,045) e parto < 37 semanas (aOR: 5,91; IC 95%: 2,62–13,31; p < 0,001). Mulheres grávidas com alto risco de RCF apresentaram maior risco de parto < 32 semanas (3,1% vs. 0,2%; OR: 16,20; IC 95%: 2,20–190,90; p = 0,004) e parto < 37 semanas (10,7% vs. 1,4%; OR: 8,41; IC 95%: 3,60–22,10; p < 0,0001). O uso de aspirina foi associado a uma maior prevalência de desenvolvimento de hipertensão arterial gestacional (8,0% vs. 2,1%; OR: 4,1; IC 95%: 1,77–10,10; p = 0,0014) e peso ao nascer < 2.500 gramas (14,5% vs. 7,3%; OR: 2,14; IC 95%: 1,25–3,71; p = 0,009) em comparação com mulheres grávidas que não usaram aspirina. O rastreamento do primeiro trimestre para RCF foi associado a maior risco de parto < 32 semanas e parto < 37 semanas. Gestantes com alto risco para RCF apresentaram maior risco de resultados perinatais adversos. O uso de aspirina foi associado a maior prevalência de desenvolvimento de hipertensão arterial gestacional e peso ao nascer < 2.500 gramas.