Summary

Describe and examine the use of the digital telehealth strategy in primary health care (PHC) facilities in Chile, describe its implementation in the country, and analyze its impact on demand management within the Chilean health system. A cross-sectional descriptive observational study was conducted in 320 PHC facilities in the telehealth system. All requests for care registered on the platform were analyzed using anonymized data from the panel of telehealth indicators. Studied variables included: volume of requests, distribution by sex and age, variability in demand, percentage of requests resolved remotely, and waiting times according to clinical priority level. A descriptive analysis of frequencies and proportions was performed, and an estimate was made of the impact of telehealth in terms of reducing in-person visits. Between January 2021 and December 2024, 5 037 145 requests from 1 292 942 individuals were received on the telehealth platform, with a higher participation of women (64.4%). The predominant age group was 25 to 65 years (49.8%). Demand was highest in October and November; February and December were the least active months. A total of 23.45% of users enrolled in PHC used telehealth services at least once. Of the total number of requests, 28.4% were handled remotely, 62.7% required in-person attention, and 6.4% were closed for administrative reasons. Waiting times for high-priority requests averaged eight days, which is above the recommended standard of 24 to 48 hours. Telehealth has proven to be an effective strategy for demand management in PHC, with high adoption among working-age adults. However, challenges remain in terms of managing high-priority requests and ensuring equity of digital access for older adults. It is recommended to strengthen the integration of high-quality telemedicine services and to improve response times based on clinical urgency in order to optimize the strategy's impact on access to health care. Describir y examinar el uso de la estrategia digital de telesalud en los establecimientos de atención primaria de salud (APS) en Chile, describir su implementación en el país y analizar su impacto en la gestión de la demanda dentro del sistema de salud chileno. Se realizó un estudio observacional descriptivo transversal en 320 establecimientos de APS incorporados a telesalud hasta diciembre del 2024. Se analizaron todas las solicitudes de atención registradas en la plataforma, con datos anonimizados del panel de indicadores de Telesalud. Se estudiaron variables como volumen de solicitudes, distribución por sexo y edad, variabilidad en la demanda, porcentaje de solicitudes resueltas de manera remota y tiempos de espera según el nivel de prioridad clínica. Se realizó un análisis descriptivo de frecuencias y proporciones, además de la estimación del impacto en la reducción de atenciones presenciales. Entre enero del 2021 y diciembre del 2024, se registraron 5 037 145 solicitudes en la plataforma de telesalud, provenientes de 1 292 942 personas, con una mayor participación de mujeres (64,4%). El grupo etario predominante fue el de 25 a 65 años (49,8%). La demanda fue mayor en los meses de octubre y noviembre, mientras que febrero y diciembre presentaron menor actividad. Un 23,45% de los usuarios inscritos en APS utilizaron telesalud al menos una vez. Del total de solicitudes, el 28,4% se resolvieron de manera remota, el 62,7% requirió atención presencial y el 6,4% se cerró por motivos administrativos. Los tiempos de espera para solicitudes de alta prioridad tuvieron un promedio de 8 días, por encima de los estándares recomendados de 24 a 48 horas. La telesalud ha demostrado ser una estrategia efectiva para la gestión de la demanda en APS, con una alta adopción entre adultos en edad laboral. Sin embargo, persisten desafíos en la resolución de solicitudes de alta prioridad y en la equidad de acceso digital para adultos mayores. Se recomienda fortalecer la integración de servicios de telemedicina de alta calidad y mejorar los tiempos de respuesta según la urgencia clínica para optimizar el impacto de la estrategia en el acceso a la atención de salud. Descrever e avaliar o uso da estratégia digital de telessaúde em estabelecimentos de atenção primária à saúde (APS) no Chile, descrever sua implementação no país e analisar seu impacto na gestão da demanda no âmbito do sistema nacional de saúde. Realizou-se um estudo observacional transversal descritivo em 320 estabelecimentos de APS incorporados à telessaúde até dezembro de 2024. Analisaram-se todas as solicitações de atendimento registradas na plataforma, com dados anonimizados do painel de indicadores de telessaúde. A análise se concentrou em variáveis como volume de solicitações, distribuição por sexo e idade, variabilidade na demanda, porcentagem de solicitações resolvidas a distância e tempo de espera conforme o nível de prioridade clínica. Realizou-se uma análise descritiva de frequências e proporções, além de uma estimativa do impacto na redução do atendimento presencial. Entre janeiro de 2021 e dezembro de 2024, foram registradas 5 037 145 solicitações na plataforma de telessaúde, feitas por 1 292 942 pessoas, com maior participação de mulheres (64,4%). A faixa etária predominante foi de 25 a 65 anos (49,8%). A demanda foi maior em outubro e novembro, ao passo que fevereiro e dezembro foram os meses com menos atividade. Entre os usuários inscritos na APS, 23,45% usaram o serviço de telessaúde pelo menos uma vez. Do total de solicitações, 28,4% foram resolvidas a distância, 62,7% exigiram atendimento presencial e 6,4% foram encerradas por motivos administrativos. O tempo de espera das solicitações de alta prioridade foi, em média, de 8 dias, ficando acima dos padrões recomendados de 24 a 48 horas. A telessaúde demonstrou ser uma estratégia efetiva para a gestão da demanda na APS, com grande adesão entre adultos em idade economicamente ativa. Porém, ainda há desafios relacionados à resolução de solicitações de alta prioridade e à equidade da inclusão digital entre as pessoas idosas. Recomenda-se fortalecer a integração de serviços de telessaúde de alta qualidade e melhorar o tempo de resposta de acordo com a urgência clínica, de modo a otimizar o impacto da estratégia no acesso à atenção à saúde.

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